"Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se podem aprender a odiar,
podem ser ensinadas a amar."
Nelson Mandela.
Cada um será lembrado pelo que fez.
Um guarda a cada quarenta e tais metros ao longo de cento e setenta e cinco quilômetros da fronteira da Hungria cercada de tela com arame farpado para impedir que um bando de desgraçados que nem lá querem ficar, para não deixa-los passar, porque a Hungria não aprendeu as coisas certas, e nós bem sabemos quando, onde e como, e desta forma aprenderam a odiar, aprenderam a cercar, aprenderam a matar, aprenderam a excluir.
O premier da Hungria determinou-se em isolar seu país, montando uma escola de ódio que só gerará mais ódios e preconceitos, os húngaros não merecem isso. Os alemães os aceitaram de bom coração e os instalaram em Buchewald, o antigo campo de concentração, conseguem imaginar isso?
Vamos ver quando esse refugiados forçarem a passagem, se serão mortos só por pisarem o solo húngaro, só por estarem lá e haver a decisão de não os permitir lá estarem. Gosto tanto da música húngara, lembro-me do antigo império unido a Áustria, lembro-me de um povo dançarino, cantor alegre, que encheu-se de ódio, encheu-se de preconceitos e de conceitos de exclusão. Tenho muita pena do que eles se tornaram, tenho tristeza por se terem transformado nisso, um povo que não sabe ser solidário, que só sabe excluir, cercar, repelir, agora atingem o estágio final aprendem a odiar, porque todo esse circo montado é uma enorme escola, escola onde os húngaros dessa geração, aos húngaros da geração seguinte, estão ensinando a odiar.