quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O Brasil em recessão vai entrar em 'default'.






O Brasil não pode ter dívida. O Brasil, assim como os Estados Unidos e a China, é um gigante solitário, por isso tem de se gerir por si mesmo, só consigo mesmo, mas diferentemente dos Estados Unidos da América do Norte, que, pela pujança econômica e bélica, pode ir vivendo sua incongruência financeira vendendo mentira sobre mentira que todo mundo compra, o Brasil não pode! 

Enquanto os que gerenciam o Brasil não entenderem que não podem haver contas não certas, buracos, e dívidas, o Brasil não deslancha verdadeiramente. Foi por momentos a quinta economia do mundo, e já voltou à sétima posição, e vai a caminho da oitava. O povo brasileiro não merece isso! É tão fácil com as potencialidades brasileiras subir, crescer, enriquecer, mas para isso tem de ter as mãos livres, o Lula entendeu isso claramente criando uma classe média, uma forma de depender mais de si mesmo, e ao pagar a dívida externa. O Brasil não pode se dar ao luxo de estagnar. A estagnação em nosso país gera imediata inflação. É preciso que se entenda que o Brasil é uma economia muito especial, porque para competir em mercado aberto, com todas as grandes economias do mundo, necessita de trabalhar em escala, projetar o futuro para acreditar no seu presente como um caminho de crescimento, e para que todos acreditem, para isso necessita de suporte num processo que seja contínuo. É por isso que um governo ativo e presente é essencial. Cada parada dessas, cada momento de espera, custa-lhe muito, pelo que compromete o futuro, e pelo que rouba ao presente. 

E o que pode impulsionar o Brasil é distribuição de riquezas, e custos baixos, para formarem as bolas de neve que gerem o crescimento da economia que está voltada para o interno e para o externo, por um lado tornando competitivos os produtos brasileiros, e por outro permitindo aos consumidores brasileiros poderem consumir mais. Não podemos ter posturas venezuelanas, onde tudo depende do petróleo, a economia brasileira é rica e variada, tem é de se tornar cada vez mais competitiva e mais variada, e aí ainda o mesmo paradigma interno e externo, porque com a diminuição do custo Brasil em ambos os parâmetros, em ambas as frentes, vive-se uma situação verdadeira a longo prazo, a diminuição feita pela desvalorização cambial em qualquer molde, provocada ou verdadeira, é sinal de pobreza, é perda de valor real; os ganhos de produção se obtêm com a diminuição dos custos de produção e o aumento da produtividade, como o Brasil pode pensar em aumentar sua riqueza econômica com o custo Brasil sendo o descalabro que é? E sem aumento da riqueza, aumento do bolo, não pode haver maior distribuição da mesma, nem mais postos de trabalho, nem mais crescimento econômico, que se alimenta dele mesmo, mais rico, mais rico se torna. Os interesses que se fazem representar no Congresso, as forças, que nada têm de ocultas, mas têm de perniciosas, porque agindo em seus interesses e daquele aos quais representam, agem contra o país. O Brasil para ter governo precisa baratear-se, precisa que os custos, da energia, dos impostos, dos transportes, et cetera, sejam coibidos, e quem quiser governar o Brasil os terá de coibir à qualquer custo, para isso terá de peitar os que se beneficiam desses custos serem elevados, e isso implica em peitar seus representantes políticos. Não comprando seus votos, mas os denunciando, e com o apoio da opinião pública, esse agente de poder infinito, obrigá-los a atender aos interesses do Brasil.

Se isso não for feito já voltaremos aos tempos de antigamente, e a classe média irá minguar, a recessão econômica vai se apresentar com força, e haverá 'default' incumprimento de suas obrigações, não as externas que o FMI estará contente em voltar para impedir isso, mas as internas, porque há obrigações para com o povo brasileiro, que constrói esse grande país, que se devem manter, e elas são basicamente três: 1. A formação contínua de uma classe média. 2. A geração de emprego. 3. A manutenção eficaz do Estado Social ( saúde, educação e aposentadorias a bons níveis) O resto é acessório (luxos, boa figura, falsa grandeza) poderia ter escrito: estádios, parques, projeção internacional e coisas que tais...  


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